segunda-feira, 18 de abril de 2011

You may fool all the people some of the time...


...you can even fool some of the people all of the time, 

but you cannot fool all of the people all the time.

 

Abraham Lincoln


Acho que todos deviam ler este texto, não porque fui eu a escrevê-lo, mas porque há que estar informado sobre o que se passa em nossa casa.

O Estado usa os impostos para apoiar empresas e oferecer ajuda em várias vertentes sociais. Mas como esse dinheiro não chega e não é bem gerido, tem sempre de pedir empréstimos a bancos no estrangeiro.

Esses empréstimos são dados mediante um juro, que é calculado com base na avaliação que as agências de rating fazem sobre o desempenho de cada país.

Se um país produzir, tiver riqueza, os bancos consideram que os empréstimos são um investimento com um risco relativamente reduzido. Mas se o país não produzir muito, os bancos já consideram que o país se arrisca a não pagar o empréstimo, logo, aumentam o juro.

O problema são os critérios das agências de rating, porque elas é que fazem essa avaliação.

Ora, segundo o sociólogo Robert Fishman, que escreveu para o NY Times, Portugal estava a conseguir sair da recessão, não havendo razões para as agências nos darem má classificação, nem para os bancos aumentarem os juros.

Mas eles fizeram-no. A questão é PORQUÊ?

Se um Estado não tiver dinheiro para se financiar, ainda menos dinheiro tem para investir no seu País e nos seus cidadãos.

Logo, uma enorme fatia de negócio (saúde, educação, transportes, etc.) fica à disposição de empresas privadas, que podem avançar.

No fundo, estamos a assistir a uma tentativa dos grandes grupos económicos de fazer mais dinheiro, "roubando" negócio ao Estado.

A privatização destes serviços é encarada por alguns como a solução para o Estado conseguir pagar a dívida... E assim se caminhará para o fim do Estado Social.

O Fundo Monetário Internacional só teve de intervir porque as agências de rating "se lembraram", num ataque bem orquestrado contra Portugal, de descer brutalmente a nossa classificação, fazendo disparar os juros e obrigando a pedir "ajuda" para conseguir pagar os empréstimos.

Mas na verdade esta "ajuda" também nos vai endividar indefinidamente, porque também o FMI cobra juros.

Temos de agir já! Juntem-se a esta causa e convidem os vossos amigos.

Conto com o vosso apoio, pela nossa alegre casinha.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

obey



Sempre que vou contra a vontade dos meus pais, sinto-me quase como se me tivessem arrancado um bocado de carne.

O desejo de agradar, de ser uma fonte de orgulho, de não contrariar sim, claro que também fiz as minhas birras e no fundo o não ser capaz de dizer "não" sempre estiveram lá. Primeiro porque não podia dizer não, depois porque não queria fazê-lo.

E é sempre a primeira coisa que me passa pela cabeça em variadíssimas situações da vida: o que é o que meus pais pensariam disto?

Tenho pavor de que se esqueçam de quem eu sou, por causa desta ou daquela escolha que faça.

Portanto olha... seja o que deus quiser.