quinta-feira, 24 de novembro de 2011

fiz as pazes com a abundância

Toda a vida me disseram que o mal de muita gente é "a abundância". Mas afinal isso é um erro descomunal. A abundância não tem culpa nenhuma.

Aprendi que se deve abraçar a abundância e viver em abundância... Criticá-la significa presumir que o que queremos, o que gostávamos de ter (ou gostávamos que acontecesse) não existe em número suficiente para todos. É acreditar que uns são mais merecedores que outros. É esquecermo-nos de que na verdade somos todos o mesmo e um só

Na verdade, podemos ter tudo o que quisermos, sempre que quisermos. Isso, por si só, não faz de nós piores pessoas. 

Por isso fiz as pazes com a abundância. Ela não tem culpa nenhuma dos feitios de certas pessoas. O que terá, não sei.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

computer says "no"

Estava a ler um artigo ultra engraçado e ultra nerd - este - no TechRepublic sobre mensagens de erro absurdas que os computadores às vezes apresentam e surgiu-me a dúvida: porque é que os computadores, nos filmes e na vida real, têm de falar "à computador"? Afinal de contas, fomos nós que os programámos. 

Porque é que em vez do "Invalid Universal ID", do "HTTP Proxy Error" (este já chateia) ou do temível "FATAL ERROR" não podemos ter uma coisa mais... humana, do género "Ups, isto deixou de funcionar. Reinicie o computador que isso às vezes resolve. Boa sorte."

É que, a continuar assim, a famosa revolução das máquinas não será feita sequer por robôs que falam inglês com sotaque alemão (será que o casting foi propositado?)... já estou a imaginar hordas de super computadores musculados, mas com cabeça de torradeira apenas por nunca lhes terem ensinado o "bê e á: bá".

Será esta uma questão de ego, ou de falta de jeito? Por outras palavras, será o ser humano tão presunçoso que não quer munir as máquinas de uma linguagem mais próxima de si, ou... serão os programadores assim tão maus copywriters?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

o labirinto


Podemos acreditar que Ofélia morreu sozinha e triste às mãos do seu odioso padrasto. Parece que foi isso que aconteceu... e faz sentido, não faz? Mas também podemos acreditar que ela era mesmo uma princesa (imagine-se) e governou benevolamente durante séculos e séculos ao lado dos seus pais num reino de magia, sempre com os seus sapatinhos bonitos e confortáveis.

Como em tudo na vida, é tudo uma questão de perspetiva. Eu acredito na segunda opção.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

para o universo


Ouvi dizer (e li) que o Universo está sempre à escuta e basta pedir, que ele dá. Ultimamente tenho confirmado esta teoria, aparentemente absurda e irracional, mas tão boa. E é tão bom e tão estranho para mim pôr a racionalidade de lado uns segundos por dia.

Por isso cá fica uma lista das coisas que quero lá para casa e que vão acabar por lá aparecer:
  1. Janelas novas (está quase)
  2. Cómoda dos anos 70, para o mega hall que brevemente será um closet (mas que fino)
  3. Sapateira, tapete e candeeiro para o mesmo espaço 
  4. Bengaleiro de parede
  5. Móvel para substituir a mesa de cozinha (essa coisa tão inútil - não, mas preciso de espaço de arrumação)
  6. Móvel de casa de banho
  7. Um tampo de sanita novo
  8. Caixas, prateleiras e coisas que tais para organizar a dispensa
  9. Uma mini secretária para substituir a mesa do quarto
  10. Um scottish fold
Olha um post "fútil"... mas o blogue é meu e publico o que quiser. Tão bom e curiosamente, também tão estranho.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

sobre a essência

"Somos aquilo que fazemos" - sempre ouvi dizer. Mas será que isto não é simplificar um bocado a coisa? Quando nos perguntam quem somos, temos tendência a responder "sou polícia, tenho 39 anos, sou pai de 2 filhos"... ok, eu não responderei isto com certeza. Regra geral, somos um conjunto de estatutos que correspondem a um conjunto de papéis que temos de desempenhar. 

Mas o que restaria, se nos tirassem tudo isso? O que é que resta quando pomos de lado o trabalho, as qualificações, os gostos pessoais, os hobbies? O que é que fica para além do tempo, do país, da nacionalidade?

Quem somos nós?