
A chegada de Obama à presidência dos EUA representa uma excelente oportunidade para comprovar uma tese que há muito defendo (eu e uma data de gente, diga-se, não me estou aqui a armar aos cucos).
Vem de uma família modesta. Admite ter consumido álcool, marijuana e coca durante a adolescência. É de origem muçulmana. Tornou-se ateu. Tem Hussein no nome. É negro.
A sua eleição demonstrou que o povo americano, afinal, tem sangue a correr nas veias e não outra coisa esquisita qualquer. Elegeu um homem, não um fantoche com uma mão (ou várias) enfiada pelo rabo acima.
Agora podemos observar o percurso de Obama como Presidente, estar atentos às suas medidas e perceber uma coisa. Será que este homem, cujo rosto é sinónimo da palavra HOPE, se mantém firme nas suas promessas? Ou vai sucumbir às pressões externas e tornar-se uma marioneta como os seus antecessores?
Lembro-me de o ver, há anos atrás (na Oprah), a dizer que fazia questão de viajar sempre em vôos comerciais, para nunca se esquecer de como era estar do lado do povo. Quero saber se o Air Force One não lhe sobe à cabeça. Como fã deste homem e da humanidade.