segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

cinco coisas impossíveis antes do pequeno-almoço

Este post podia chamar-se algo como "cinco arrependimentos que as pessoas à beira da morte regra geral têm", porque é sobre isso que vou falar. Mas achei esse título demasiado deprimente (e longo e com um ritmo de leitura esquisito). Hoje apeteceu-me pensar positivo ultimamente ando assim e preferi imaginar a morte como um daqueles pequenos-almoços maravilhosos, que incluem ovos com salsichas, sumo de laranja, panquecas, morangos, boiõezinhos de doce com folhinhos na tampa, croissants em miniatura, etc, etc. Adiante.

Li recentemente um artigo sobre os principais arrependimentos que as pessoas, no seu leito de morte, confessam em relação à vida que levaram. E são eles:
  1. Gostava de ter tido coragem para levar uma vida que fosse fiel a mim próprio e não a vida que os outros esperavam que eu levasse.
  2. Gostava de não ter trabalhado tanto.
  3. Gostava de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos mais vezes.
  4. Gostava de ter mantido o contacto com os meus amigos.
  5. Gostava de me ter permitido ser mais feliz.

Estas cinco coisas, impossíveis para alguns antes do grande pequeno-almoço, ressoaram-me no cérebro de uma maneira impressionante. Fizeram uma chinfrineira infernal, atrevo-me a dizer. Porque se fosse agora a minha hora de ir enfardar ovos com salsichas, eu teria alguns dos mesmos arrependimentos.

Assim, se o último post foram os meus desejos para 2012, vejam este como o seu "post-script" indispensável. O número 1 diz-me muito e é algo em que vou apostar à séria em 2012... doa a quem doer.

E vocês? Identificam-se?

2 comentários:

maria joão carrilho disse...

Claramente.

Não me afastei muito desta linha.

Por vezes lastimo ter perdido alguns amigos no percurso. Uma inevitabilidade - precisamente por ser fiel a mim própria.

Não me arrependo.

Veronique disse...

eu levo como mote de vida o tal de "expressar os meus sentimentos" e acho que anda de mãos dadas com o 1º... às vezes tem sabor amargo, mas tenho-me saído bem, nunca me arrependo de dizer às pessoas o quanto gosto delas e de as ter na minha vida, mesmo que mais tarde tudo isso deixe de fazer sentido. Também foi através deste que consegui manter o contacto com amigos/as que quase perdi por parvoíce. Um dia senti muito a falta deles e disse-lhes, perdoaram-me, tive sorte, e consegui continuar a tê-los por perto. Sinto-me sortuda e sempre que o faço sinto-me um bocadinho mais feliz... :) *